DIRETRIZES DO TURISMO PEDAGÓGICO

Diretrizes do Turismo Pedagógico – (clique aqui)

 

TURISMO PEDAGÓGICO – CNSL

Estamos no século XXI e ainda hoje, apesar do avanço tecnológico, percebe-se grande dificuldade das instituições escolares em trabalhar a formação integral dos  estudantes. É perceptível que uma das técnicas de ensino mais utilizadas é a aula expositiva. Sabe-se da sua importância no contexto educacional, mas nenhuma escola deve-se limitar a isso. Nesse sentido, O Colégio Nossa Senhora de Lourdes em Cajazeiras – PB/ Rede IENS, juntamente com um grupo de docentes, idealizou e estruturou o Projeto intitulado de Turismo Pedagógico, o qual se caracteriza por viagens de estudo.

Esse projeto tem como principal objetivo proporcionar a vivência do conhecimento teórico adquirido no cotidiano da sala de aula com a realidade concreta dos fatos. Pois acredita-se que:

A formação dos alunos não deve mais estar atrelada à concepção de uma educação que  se viabiliza apenas nos espaços formais das instituições, devendo ser completada por ações educativas  que priorizem uma ampliação de horizontes para além dos seus muros, utilizando ambientes informais de forma complementar, estimulando também, os aspectos afetivos e emocionais e não apenas o cognitivo do ser envolvido na aprendizagem. (MARINHO E GÁSPARI, 2003)

É notório que as atividades extraclasse são muito mais do que momentos de recreação, são grandes momentos de construção do conhecimento.

O Turismo Pedagógico do CNSL  alia a teoria a prática como forma de construção efetiva de aprendizagem. Para tanto, faz-se necessário uma estruturação do processo avaliativo desse projeto.

Frente a isso, é possível destacar que  o processo avaliativo do Turismo Pedagógico dar-se-á, principalmente por meio de observação constante  da participação do estudante e de um relatório técnico escolar com anexos da viagem, elaborado por cada discente.

A estrutura básica de um relatório técnico escolar deverá compreender: elementos pré-textuais (capa), textuais (introdução; desenvolvimento; conclusão), com letra tipo Times ou Arial e fonte 12 e pós-textuais ( anexos).

Estrutura

Elementos pré-textuais:

  • Capa ( dados da instituição, curso, título do trabalho (colocado no centro) e local e data.
  • Dedicatória (opcional)
  • Agradecimentos (opcional)
  • Sumário

Elementos Textuais:

Introdução
A parte introdutória abre o relatório propriamente dito, anunciando o assunto a ser abordado. Na sequência é necessário delimitá-lo, isto é, indicar o ponto de vista sob o qual será tratado; situá-lo no tempo e espaço; mostrar a sua importância, sejam elas positivas ou negativas.

Desenvolvimento
Também chamado corpo do trabalho, deve apresentar o detalhamento do estudo ou pesquisa, contar o fato, história, etc. De maneira sucinta e ao mesmo tempo, sem deixar de relatar os detalhes importantes.

  • Conclusão

Constitui o ponto de chegada, isto é, deve apresentar a resposta ao tema anunciado na introdução. Não é apropriado iniciar afirmando que vai concluir. A conclusão não é uma ideia nova ou um resumo marcante dos argumentos principais, é síntese interpretativa dos elementos dispersos pelo trabalho, ponto de chegada das deduções lógicas, baseadas no desenvolvimento.

          Elementos Pós- textuais:

  • Anexos : gráficos, tabelas e fotos (no mínimo 2)

A linguagem de todo o relatório deve ser impessoal e denotativa, isto é, cada palavra deve ter seu significado próprio, não dando margem a interpretações diversas. Devem-se evitar gírias, expressões deselegantes ou pejorativas e expressões como “eu penso”, “nós percebemos”, “o nosso relatório”, “o meu trabalho”, “na minha opinião”, “Maria percebeu” etc. Deve-se utilizar verbos e expressões que tendem à linguagem impessoal como “observou-se”, “posicionou-se”, “este trabalho”, “este relatório”, “concluiu-se” etc.

relatório técnico valerá de 0 a 4 pontos e será entregue ao docente previamente determinado, dentre o grupo de professores participantes de cada viagem, para correção de acordo com a estrutura acima estabelecida, ou seja, 1,0 ponto para o cumprimento de toda a estrutura pré-determinada e 3,0 pontos para  o conteúdo apresentado. A nota atribuída ao relatório será destinada para todos os componentes curriculares, cujos professores participantes estejam presentes nas atividades do Turismo Pedagógico e, esta deverá ser parte da nota referente ao trabalho do trimestre, em nenhuma hipótese  como bônus ou parte de provas. Os professores acompanhantes não participarão da nota referente ao relatório, mas terão direito aos registros de aulas.

Quanto ao comunicado para as famílias, somente assinarão os professores os quais têm os componentes curriculares como parte do Turismo Pedagógico.

O registro de aulas para os docentes será assim dividido: o número de aulas das turmas participantes dividido pelo número de professores presentes no turismo pedagógico, referente a um turno por dia.